A Cynara cardunculus L. é uma das espécies do género Cynara, que apresenta uma distribuição mais ampla pela Bacia Mediterrânica, nomeadamente pelo Norte e Sudoeste do Mediterrâneo, ilhas da Madeira e Canárias. Para o território português a Cynara cardunculus pode ser localizada no website Flora-On.
ENTIDADES DE ID PARCEIRAS
Alguns produtores e entidades ligados à produção e distribuição de conhecimento das várias potencialidades do cardo em Portugal.
CEBAL - Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-alimentar do Alentejo
Universidade de Coimbra - FCTUC, Departamento Ciências da Vida
3000-456 Coimbra
Instituto Politécnico de Viseu - Escola Superior Agrária de Viseu
3500-606 Viseu
Instituto Ciências da Saúde - Universidade Católica Portuguesa- Polo de Viseu
3504-505 Viseu
Universidade do Porto - FCUP, Departamento de Biologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Rua do Campo Alegre, 1191, 4150-181 Porto
Instituto Superior de Agronomia - Departamento de Recursos Naturais Ambiente e Território
Tapada da Ajuda 1349-017 Lisboa
Instituto Politécnico de Bragança - Escola Superior Agrária
5300-252 Bragança
Instituto de Tecnologia Química e Biológica - ITQB
Av. da República-EAN, 2700-157 Oeiras
Departamento de Biologia Vegetal - FCL, Universidade de Lisboa
Edf. C2, Campo Grande, 1700 Lisboa
MAIS ENTIDADES PARCEIRAS
Casa Agrícola Monte Novo da Quinta do Castelo, Lda
Carlos e Hélder Alves – Sociedade Agro-Pecuária, Lda
Sugar Bloom Unipessoal, Lda
Agrimenta Unipessoal, Lda
Erva Doce
Jorge Ramalho
Fernando M.S. Neves
Cláudia Suana P. Carneiro
Terrius
CATAA - Associação Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar de Castelo Branco
Centro de Experimentação do Baixo Alentejo da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo
Confraria Gastronómica do Alentejo
Queijaria Chachopas - Joaquim Manuel Charritos Cachopas
Santiago & Santiago S.A - Queijos Santiago
Sapata & Filha – Restauração e Produtos Tradicionais, Lda
Universidade Estadual Do Sudoeste Da Bahia – UESB
Vitor Fernandes - Queijaria Artesanal, Lda
Queijaria Guilherme
Queijaria Vale do Guadiana
Queijaria Curadoria 100Histórias
Alvoreada
PRODUTORES DEDICADOS AO CARDO
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PRINCIPAIS UTILIZAÇÕES
Aqui podemos ver uma perspectiva global das várias utilizações do Cardo. Para saber quais as zonas da planta do cardo é utilizado para que fim, espreita no menu principal - utilizar - e clica nas várias partes à escolha!
NO QUEIJO
O uso do cardo como coagulante é obrigatório na fabricação de vários queijos tradicionais de leite de ovelhas em Portugal, tais como "Azeitão", "Castelo Branco", "Évora", "Nisa", "Serpa", "Serra da Estrela” e com designação DOP (Denominação de Origem Protegida).
NA SAÚDE
Tem valor nutricional elevado podendo destinar-se ao consumo humano e animal. O cardo ajuda na regulação hepática e gástrica e tem compostos de atividade antioxidante. Tem ainda efeitos anti-tumurais e anti-inflamatórios comprovados.
NA INDÚSTRIA
A produção de pastas para papel ronda um rendimento entre 43 e 63%. Do ponto de vista papeleiro são as fibras com 1,3 mm de comprimento médio, os elementos mais importantes. Já o mobiliário, produzido através de uma nova tecnologia de compósitos de madeira recentemente patenteada, combina partículas de madeira e cardo com uma matriz de espuma de poliuretano para obter um material leve, mas resistente mecanicamente.
NA AGRICULTURA
Pode ser aproveitado como bio herbicida na agricultura. Com atividade antibacteriana comprovada para diferentes espécies de interesse agrícola e alimentar.
OUTROS
Outras possíveis utilizações do cardo são na produção de biodiesel ou do aproveitamento para ração animal. Da mesma forma se pode extrair metano e etanol. É possível obter uma concentração de etanol, com 66,6% de eficiência e um rendimento de 270 g/kg de matéria seca. Já no metano é praticável obter rendimentos entre 200-245 m3/t de matéria seca.
POTENCIAL
Como podemos valorizar este recurso endógeno?
Olhando para todo o seu potencial integrado de inserção numa bioeconomia circular, de produção de bioprodutos incorporados em ciclo. Deste modo, estamos a trabalhar no sentido de monitorizar a fase produtiva para obter perfis de produção bem definidos (os primeiros resultados são os apresentados), que vão contribuir para o estudo do aumento do rendimento da fase extrativa de compostos de valor acrescentado que podem ser utilizados como perfis proteolíticos para a produção de queijo, bioingredientes de valor económico, e biomassa para energia e materiais e ainda com possibilidade de valorização e desenvolvimento de novas aplicações. E assim desenvolvemos um processo robusto de valorização do Cardo como cultura industrial sustentável.